Toracotomia ou dissecção esofágica trans-hiatal: qual a melhor abordagem para o esôfago curto?
Beduschi, ThiagoBigolin, André VicenteCavazzola, Leandro Totti
OBJETIVO: Avaliar diferentes procedimentos realizados para obtenção de um ganho mais significativo no comprimento esofágico. MÉTODOS: Um estudo experimental utilizando 28 cadáveres foi realizado. Randomização dos grupos: Grupo A (n=10): Submetido à abordagem laparotômica trans-hiatal; Grupo B (n=9): Diferente do primeiro apenas pela realização de uma frenotomia ampla; e Grupo C (n=9): A dissecção esofágica foi realizada por uma toracotomia anterior esquerda. RESULTADOS: A variação final do comprimento para o Grupo A foi 2,2 cm e 3,29 cm e para o Grupo B 3,24cm e 2,66cm, medidas na ausência e presença de tração esofágica, respectivamente. No Grupo C o ganho de comprimento observado foi de 3,81 cm. A dissecção mediastinal conduzida através do hiato foi considerada o procedimento de melhor mobilização esofágica e a associação de uma ampla frenotomia levou a uma significativa melhora nos resultados. CONCLUSÃO: A dissecção mediastinal foi a mais efetiva para promover o aumento do esôfago abdominal. Quando comparadas toracotomia e laparotomia, nenhuma diferença significativa foi observada no desfecho do estudo.(AU)
Texto completo