Avaliação de duas doses de propofol para infusão contínua em pombos domésticos
Dambrósio Guimarães, LucianaCorrêa Natalini, CláudioNiederauer Flores, FabíolaFrancheska Camargo, SheilaBopp, SimoneLuis Pippi, Ney
O uso do propofol em aves tem sido pesquisado e parece ser uma alternativa viável à anestesia inalatória em algumas situações. Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos de duas doses de propofol para infusão contínua, administrado pela via intra-óssea, em pombos domésticos. Sete animais foram anestesiados em diferentes ocasiões. Inicialmente, a anestesia foi realizada com isofluorano em oxigênio, para introdução de uma agulha intra-óssea (acesso intra-ósseo). Após a recuperação, os animais foram anestesiados com propofol na dose necessária para permitir a intubação endotraqueal. Os pombos foram conectados a um sistema não reinalatório com fluxo de O 2 de 500 mL/min e a anestesia foi mantida com 1mg/kg/min (dose baixa) ou 3mg/kg/min (dose alta) de propofol por 30 minutos. Freqüência cardíaca, freqüência respiratória, pressão arterial sistólica indireta, temperatura cloacal, oximetria de pulso e gases sangüíneos arterial foram mensurados antes da indução da anestesia e aos 15 e 30 minutos do período de manutenção. A dose necessária para indução anestésica foi de 14.49± 2,91 mg/kg. A dose baixa de propofol produziu acidose respiratória e hipotensão. Ocorreram movimentos espontâneos e cinco dos sete animais foram extubados devido a anestesia superficial. A dose alta de propofol resultou em hipotensão, hipotermia e apnéia, necessitando de ventilação artificial. Devido ao uso
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