Politraumatismo e choque hipovolêmico em felino atacado por cães
de Mesquita Tisotti, TainorBeatriz da Silva Serpa, PriscilaPankowski Bezerra, DanieleLundgren Cavalcanti, RubenGalant, PedroLamberts, MarianneSilvério da Cruz, FernandoGehlen Baja, KarineCorrêa Natalini, Cláudio
Introdução: Os casos de emergência politraumáticas após agressão por cães em felinos são comuns na atividade clínica diária. Nestes casos, a variabilidade dos tipos de trauma requer a preparação do médico veterinário para intervir de forma eficaz no atendimento dos casos. Estes variam de fraturas dos membros até lesões toracoabdominais e craniais, que apresentam risco iminente ao paciente. Alguns procedimentos são mandatórios como a estabilização cardiovascular do paciente e a determinação da gravidade das lesões.Caso: Um felino macho SRD, com cinco anos de idade e massa corporal de 6,5 kg, foi apresentado com histórico de ataque por três cães de porte grande. Ao atendimento inicial o paciente apresentava midríase, taquicardia (FC > 240 bpm), taquipnéia, prostração e ausência de reflexos pupilares, inconsciência e pressão arterial não detectável. Várias escoriações e hematomas abdominais com grande aumento de volume do membro posterior esquerdo com perfurações características de mordida. O tempo de reperfusão capilar na mucosa oral era de 4s. Um cateter central foi instalado pela veia femoral direita até a cava abdominal e iniciada administração de solução eletrolítica equilibrada com acetato na taxa de 40 mL/kg/ hora e dopamina 5 g/kg/minuto. Pela mesma via, foi administrada solução coloide (hetastarch®) na taxa de 2,0 mL/kg/ hora. A avaliação laboratorial revelou hematócr
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