Avaliação in situ do feno de Brachiaria decumbens Stapf cv. Basilisk submetido ao tratamento com amônia anidra ou uréia
Rosa, BenevalAndrade Reis, RicardoTomás de Resende, KléberCabreira Jobim, ClóvesRoberto Andrade Rodrigues, Luís
Avaliaram-se na Unesp, Câmpus de Jaboticabal-SP, os efeitos da amonização do feno de Brachiaria decumbens Stapf cv. Basilisk, cortado no estádio de maturação das sementes e submetido aos seguintes tratamentos: feno não-tratado (NT) e tratado com NH3 (2,0 e 3,0% da MS) ou com uréia (3,6 e 5,4% da MS), utilizando-se a técnica in situ com sacos de náilon em bovinos fistulados no rúmen. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. Houve efeito (P 0,05) da amonização sobre o desaparecimento da matéria seca (MS), da matéria orgânica (MO), da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN), nos tempos de incubação de 6, 24 e 96 horas. Não houve efeito (P 0,05) da amonização sobre a taxa de degradação do feno. O tratamento com NH3 aumentou (P 0,05) a degradação potencial da MS, da MO e da FDN. O nível de 5,4% de uréia provocou a maior degradação efetiva da PB. Os resultados, nas condições deste estudo, permitiram concluir que a uréia pode substituir a NH3 e que o nível de 5,4% de uréia é o mais recomendável para o tratamento de feno de Brachiaria decumbens em estádios avançados de desenvolvimento.
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