Efeitos cardiorrespiratórios de acepromazina, xilazina e midazolam associados a diferentes concentrações de isoflurano
Marsico Filho, FirminoAlvarez Gomes de Segura, IgnacioJavier C. Tendillo, FranciscoRoberto Loureiro Nascimento, PauloCirne de Paula, AlexandreFrias, Adriana
No sentido de estudar os efeitos cardiorrespiratórios de três combinações anestésicas, foram utilizados seis cães hígidos, machos (pesando 25,0 ± 27,7kg). Acepromazina (0.1mg/kg/iv) ou xilazina (1.0mg/kg/iv) ou midazolam (0.2mg/kg/iv), seguidas pela indução e manutenção com isoflurano (1.0; 1.5 e 2.0 CAM), foram administradas a cada animal. O grupo testemunho foi submetido à anestesia com isoflurano (1.0; 1.5 e 2.0 CAM). Os parâmetros cardiovasculares e respiratórios foram mensurados aos 5, 10, 15 e 20 minutos. Os resultados foram estatisticamente analisados (análise de variância, correlação linear de Pearson e comparados com o teste de Duncan). Foi observada depressão cardiovascular (p 0,05), após administração de acepromazina e de xilazina. Tanto a acepromazina quanto a xilazina produziram depressão respiratória, sendo esta última de maior intensidade. Foi observada depressão cardiovascular (p 0,05) somente após associação midazolam-isoflurano (2,0 CAM). Concluímos que a associação midazolam-isoflurano foi a mais segura, produzindo mínimo efeito depressor cardiorrespiratório.
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