VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 891-896

Digestibilidade aparente das farinhas de peixe nacional e importada e das farinhas de sangue tostada e spray-dried, pela tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (L.)

Garcia Sampaio, FernandaHisano, HamiltonAkio Yamaki, RodrigoKarina Kleemann, GeisaEdivaldo Pezzato, LuizMaria Barros, Margarida

Avaliou-se a digestibilidade aparente das farinhas de peixe importada e nacional e, das farinhas de sangue spray-dried e tostada. Confeccionaram-se cinco rações marcadas com 0,10% de óxido de crômio, sendo uma referência (semi-purificada) e as demais contendo os ingredientes teste. Os peixes (peso médio de 100±10g) foram mantidos em cinco tanques-rede de 250 L, em uma densidade de 15 peixes/aquário onde, receberam ração à vontade das 8:00 às 17:00 horas. Posteriormente, foram transferidos para cinco tanques de 300L para coleta de fezes, onde permaneciam até a manhã do dia seguinte. Obtiveram-se os seguintes CDA, respectivamente, para as farinhas de peixe importada e nacional e para as farinhas de sangue spray-dried e tostada: 50,19%; 52,10%; 82,47% e 53,36% para a matéria seca; 80,57%; 71,44%; 97,33% e 50,69% para a proteína bruta; 90,68%; 92,80%; 52,22% e 89,36% para o extrato etéreo e 58,09%; 40,20%; 74,97% e 57,97% para a energia bruta. Concluiu-se que a farinha de sangue spray-dried e ambas as farinhas de peixe podem ser recomendadas como fonte protéica de origem animal e que a farinha de sangue tostada não deve ser utilizada em rações para tilápia do Nilo.

Texto completo