VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 281-287

Degradabilidade in situ da matéria seca e proteína bruta de concentrados com diferentes fontes energéticas - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i2.1885

Maria Zeoula, LúciaChaker El-Memari Neto, AntonioKazama, RicardoCortez Leite de Oliveira, FábioCristina da Silva, DanielePricila do Prado, Odimari

Foram avaliadas a cinética de degradação e a degradabilidade efetiva (DE) da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) de três concentrados que diferiram na composição da fonte energética: AMI = concentrado rico em amido (56,6% de amido); OLE = concentrado rico em óleo (8,5% de óleo) e A+O = concentrado composto pela mistura dos concentrados AMI e OLE (30,72% de amido e 6,05% de óleo). As fontes de amido e óleo utilizadas para comporem os concentrados foram o milho e o caroço de algodão, respectivamente. Foram utilizados três bovinos, machos, inteiros de 352kg de peso vivo e portadores de cânula ruminal. Para taxa de passagem de sólidos de 5%/h, verificou-se que a degradabilidade efetiva (DE) da MS foi de 69,17%, 61,15% e 52,99% para os concentrados AMI, A+O e OLE, respectivamente, os quais diferiram (p 0,01) entre si. Para a mesma taxa de passagem, 5%/h, a DE da PB para o concentrado AMI foi de 79,42% diferindo do A+O, o qual apresentou DE de 69,41%. Ambos não diferiram do concentrado OLE com DE da PB de 73,59%. O concentrado A+O apresentou perfil de degradação intermediário, oferecendo condições de fermentação ruminal relativamente mais equilibrada.

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