VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 291-299

Caracterização, fracionamento protéico, degradabilidade ruminal e digestibilidade in vitro da matéria seca e proteína bruta do resíduo de cervejaria úmido e fermentado - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i3.558

Juliano Valério Geron, LuizMaria Zeoula, LúciaFerriani Branco, AntônioArnoud Erke, JaccoPires do Prado, OdimariJacobi, Guido

Foram avaliadas as frações da proteína e dos carboidratos, a degradabilidade ruminal efetiva (DE) da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), a digestibilidade ruminal in vitro (DRIV) da MS e PB, a digestibilidade intestinal in vitro (DIIV) da proteína nãodegradada no rúmen (PNDR) e os perfis de aminoácidos (AA) e de ácidos graxos (AG) do resíduo de cervejaria úmido (RCU) e fermentado (RCF). O RCF foi obtido pelo processo de fermentação microbiana do RCU. Para determinar a DE da MS e PB do RCU e RCF, foram utilizados três novilhos da raça Holandesa, portadores de cânula ruminal. A DIIV da PNDR foi obtida pelo método de três estágios. Os dados obtidos para DE da MS e PB foram submetidos à análise de variância, em delineamento inteiramente casualizado. A fração A da PB do RCU foi de 7,9% e do RCF de 13,1% da PB. A DE da PB a 5% h-1 não diferiu (p 0,05) entre o RCU e o RCF. A DRIV da PB do RCF foi de 8,7% e as DIIV da PNDR do RCU e do RCF foram de 70,5 e 72,5%, respectivamente. Os perfis de AA e AG do RCU e RCF foram similares. O processo de fermentação anaeróbico não alterou as características nutricionais do RCU.

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