VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 443-449

Morfotoxicologia de clorpirifos para as células de prolactina de bagre de água doce Heteropneustes fossilis

Srivastav, Ajai KumarSrivastava, Sanjay KumarTripathi, SarojniMishra, DiwakarSrivastav, Sunil Kumar

No estudo presente, o composto organofosforo Coroban (ingrediente ativo clorpirifo ­ E.C. 20%) foi usado. Na exposição a curto prazo os peixes foram submetido a 0,8 de valor LC50 de 96h de clorpirifo (1,76 mg L-1) durante 96h. Na exposição a longo prazo o experimento foi executado durante 28 dias usando 0,2 de valor LC50 de 96h de clorpirifos (0,44 mg L-1). Os peixes foram mortos a cada intervalo dos grupos controle e experimental (clorpirifos) após 24, 48, 72, e 96h em exposição a curto prazo e após 7, 14, 21, e 28 dias no experimento a longo prazo. As amostras de sangue foram colhidas e o soro foi analisado para cálcio. As glândulas pituitárias foram fixadas para estudos histológicos e colorido por tetracromo de Herlant e por técnicas de azan do Heidenhain. A exposição a curto prazo do clorpirifo diminuiu os níveis de cálcio no soro. Nenhuma mudança foi observada nas células de prolactina nos peixes tratados com clorpirifo. O tratamento a longo prazo com clorpirifo causou hipocalcemia. As células de prolactina dos peixes tratados mostraram uma leve degranulação após 21 dias ao passo que o volume nuclear permaneceu inalterado. Depois de 28 dias, as células de prolactina mostraram mais degranulação e o volume nuclear registrou um aumento. Citólise e vacuolização também eram visíveis.

Texto completo