Bioatividade alelopática de extrato aquoso fresco e infuso de pitangueira (Eugenia uniflora L. ) sobre alface e milho
Boiago, Nayara ParisotoFortes, Andréa Maria TeixeiraPilatti, Daiane MariaSilva, Paulo Sérgio Siberti da
O presente trabalho tem por objetivo em analisar a bioatividade alelopática do extrato fresco e infuso de pitangueira sobre a germinação de alface e no desenvolvimento inicial de milho. Para tanto, utilizaram-se folhas frescas de pitangueira para preparação de extratos aquosos fresco (200 g L-1) e infuso (100 g L-1), diluídos em 0,4; 0,6; 1,2; 1,6 e 2,0% p/v de concentração. Os parâmetros avaliados em alface foram porcentagem (PG), tempo médio (TMG) e velocidade média de germinação (VMG) e comprimento de raiz (CR). Já no desenvolvimento inicial do milho, obteve-se o comprimento de raiz (CR) e parte aérea (CPA). Os experimentos foram conduzidos em esquema fatorial 2x5 + tratamento controle (ausência de extrato), com dois tipos de extratos e cinco concentrações. De modo geral, a bioatividade alelopática dos extratos frescos e infusos foi diferente, sendo que o extrato fresco mostrou-se fitotóxico sobre a PG e CR de alface. Alguns resultados benéficos foram observados com o extrato infuso como aumento no CR de alface e no CPA de milho. Os efeitos desses extratos dependem das concentrações onde são testados. Dessa forma, há evidência de que os extratos de pitangueira possuem bioatividade alelopática.
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