Análise da eficiência da imunização ativa contra IBR, BVD e Leptospirose para elevar a taxa de prenhezem protocolos de IATF
Sartori, Gabriela de SouzaPerucchi, Gabriel Rodrigo HassPereira, Diego RodriguesFrias, Danila Fernanda Rodrigues
A bovinocultura de corte é muito representativa para o PIB brasileiro, tornando o país um importante produtor de carne bovina. Para manter este patamar ações de manejo sanitário devem ser executadas, dentre elas o controle de doenças reprodutivas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do uso de vacinas contra doenças reprodutivas em fêmeas bovinas. Para isso foram avaliados dados de 8752 fêmeas bovinas zebuínas. Os dados analisados foram referentes à condição vacinal contra doenças reprodutivas, escore de condição corporal (ECC) e posterior resultado do diagnóstico de gestação. Com relação ao ECC, primípara foi a categoria que mais demonstrou o efeito do ECC na taxa de prenhez, com ECC 3,5 apresentou índice 30% superior a animais com ECC 2. Nulíparas apresentaram 58% com ECC 3,5 em comparação ao ECC 3, 46%, assim como as nulíparas induzidas, que com ECC 3,5 apresentaram taxa de prenhez 9% superior as com ECC 3. As multíparas também apresentaram 9% a mais de prenhez quando possuíam ECC 3,5 em comparação ao ECC 2. Dentre as matrizes avaliadas, 46,5% foram vacinadas contra IBR, BVD e leptospirose. Destas, as primíparas, apresentaram 21% de aumento na concepção nas vacinadas, assim como as multíparas que apresentaram 10%, nulíparas 5,9% e nulíparas induzidas 7,8%. Assim concluiu-se que o ECC influencia diretamente na eficiência reprodutiva das fêmeas bovinas e que o uso de vacina contra doenças reprodutivas pode ser indicado, porém esta indicação deve ser baseada em dados epidemiológicos e zootécnicos de cada propriedade.(AU)
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