External skeletal fixation in dogs: clinical and microbiological evaluation
Carneiro, L.P.Rezende, C.M.F.Silva, C.A.Laranjeira, M.G.Carvalho, M.A.R.Farias, L.M.
Foram utilizados 11 cães de ambos os sexos, sem raça definida, clinicamente sadios, com média de peso de 12kg e idade entre dois e cinco anos, para avaliação de dois métodos de tratamento da ferida cutânea produzida pela transfixação óssea percutânea da tíbia íntegra. Em seis animais empregou-se haste de polipropileno com ponta de algodão embebida em álcool iodado a 0,2% para limpeza dos orifícios de penetração dos pinos. Em cinco cães usou-se soro fisiológico sob pressão pulsátil (± 30 psi). Em ambos os casos, os tratamentos eram repetidos a cada três a quatro dias, por um período de quatro semanas. Espécimes clínicos foram colhidos em anaerobiose após 3, 7, 14 e 28 dias da cirurgia, imediatamente antes dos tratamentos, semeados em meios de cultura específicos para isolamento de bactérias anaeróbias, aeróbias e leveduras. Os cães do grupo tratado com soro fisiológico apresentaram diminuta exsudação purulenta, enquanto que nos tratados com álcool iodado a ferida apresentou-se seca ou com diminuta exsudação de serosanguinolenta a serosa. A avaliação microbiológica revelou predomínio de Staphylococcus spp. Não houve diferença entre os tratamentosn quanto à avaliação microbiológica. Os resultados permitiram concluir que ambos os métodos foram eficientes no pós-operatório da transfixação percutânea.
Texto completo