VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 315-323

Concentrados protéicos para bovinos: 1. Digestibilidade in situ da matéria seca e da proteína bruta

Moreira, J. F. CRodríguez, N. MFernandes, P. C. CVeloso, C. MSaliba, E. O. SGonçalves, L. CBorges, IBorges, A. L. C. C

O objetivo deste trabalho foi determinar a degradação ruminal, pela técnica in situ, da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) de 10 concentrados protéicos. As degradações potenciais da MS e da PB das farinhas de origem vegetal, soja, algodão, mamona e palmiste, mostraram-se elevadas (próximas a 100 por cento), porém em função de taxas de degradação mais altas para o farelo de soja (10 por cento) e menores para o algodão (4 por cento), mamona (MS:3 por cento; PB:1,2 por cento) e palmiste (1,7 por cento), as degradabilidades efetivas (DE) foram bem superiores para o farelo de soja, independentemente da taxa de passagem, o que a torna a fonte protéica de maior disponibilidade ruminal. O glúten de milho mostrou ser uma fonte protéica de baixa degradabilidade ruminal (DE da PB: 16 por cento para 0,05 de taxa de passagem). Dentre os alimentos de origem animal, a maior degradabilidade potencial da proteína bruta foi verificada para a farinha de carne e ossos ( 75,5 por cento), seguida das farinhas de peixe I (58,5 por cento), de penas e vísceras (52,3 por cento) e de sangue (36,7 por cento). A maior degradabilidade efetiva para a taxa de passagem de 5 por cento foi a da farinha de carne e ossos (51 por cento), seguida da farinha de peixe I (41 por cento), de penas e vísceras (40,0 por cento) e de sangue (33 por cento). A farinha de peixe II apresentou valores muito baixos de degradabilidade, apenas 22 por cento com 48h de incubação ruminal.(AU)

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