VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 263-272

Condições de processamento e comercialização de queijo-de-minas frescal

Rocha, J. SBuriti, F. C. ASaad, S. M. I

Avaliaram-se a evolução da contaminação microbiana de queijo-de-minas frescal durante sua vida de prateleira e a padronização e qualidade de sete marcas (A a G) de queijo (3 a 4 lotes de cada), adquiridas em supermercados de São Paulo. Os parâmetros determinados incluíram contagens de Staphylococcus spp., coliformes, Escherichia coli e bactérias láticas, pH, umidade e dureza instrumental, após 7, 14 e 21 dias de fabricação dos queijos. Avaliou-se, também, o comportamento da população de coliformes e E. coli durante o processamento de queijo-de-minas frescal com leite pasteurizado e cru. As contagens mais elevadas de Staphylococcus spp., coliformes e E. coli detectadas foram, respectivamente, 7,83 (B), 8,02 (B) e 7,83 log UFC/g (C). Todas as marcas, exceto a F, apresentaram índices de contaminação acima do recomendável. Seis das sete marcas apresentaram-se impróprias para o consumo já aos sete dias de fabricação. As populações de coliformes e de E. coli dos queijos preparados no laboratório aumentaram 2,5 ciclos log durante o processamento com leite pasteurizado e 4,5 ciclos log (coliformes) e 5 ciclos log (E. coli) em queijo fabricado com leite cru. Uma reavaliação das condições de fabricação, distribuição, comercialização e prazo de validade de queijo-de-minas frescal é necessária.(AU)

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