Prevalência de mineralização aórtica detectada no abate de bovinos no estado de Minas Gerais, Brasil
Silva, M. X. SGuedes, R. M. C
Descreve-se a prevalência da mineralização aórtica em bovinos abatidos em frigorífico de Belo Horizonte, MG. Foram examinados 783 fragmentos de aorta torácica de bovinos de diferentes grupos raciais, sexo e idades. As lesões foram caracterizadas em: grau I, grau II, grau III ou grau IV, baseado na intensidade das alterações macroscópicas. Duzentas e noventa e oito (38,1 por cento) aortas foram classificadas com algum tipo de lesão: 180 com grau I (23,0 por cento), 59 com grau II (7,5 por cento), 35 com grau III (4,5 por cento) e 24 com grau IV (3,1 por cento). Houve diferenças nas freqüências de mineralização aórtica quanto ao sexo, a idade e a raça. Fêmeas e machos castrados (54,6 por cento e 50,7 por cento, P<0,00001 e P<0,0001, respectivamente) comparados a machos inteiros (27,5 por cento), mestiços zebuínos de dupla aptidão e animais sem raça definida (59,3 por cento e 47,8 por cento, P<0,02 e P<0,05, respectivamente) comparados a zebus puros (37,4 por cento) e animais acima de três anos de idade (59,4 por cento, P<0,0001) comparados a animais com 2-3 anos ou menos de dois anos de idade (21,7 por cento e 13,9 por cento) foram mais freqüentemente acometidos por mineralização aórtica.(AU)
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