Atividade ovariana de vacas leiteiras em dietas com propilenoglicol ou monensina no período de transição
Artunduaga, M. A. TSá Fortes, R. VCoelho, S. GReis, R. BLana, A. M. QCarvalho, A. UMarques Júnior, A. P
Avaliou-se o efeito da adição de propilenoglicol ou de monensina na dieta de vacas leiteiras no período de transição sobre o retorno à atividade ovariana cíclica. Foram utilizadas 42 vacas pluríparas, da raça Holandesa, com produção de leite semelhante na lactação anterior (média de 8.000kg). Os animais, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, foram divididos em grupos que receberam dieta-controle e dietas acrescidas com 300ml de propilenoglicol ou 30ppm da matéria seca da dieta/dia de monensina. Avaliaram-se os ovários, por ultra-sonografia, entre os dias quatro e 46 pós-parto, e a concentração plasmática de progesterona, nos dias 10, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 pós-parto. A adição de propilenoglicol mostrou-se eficiente em acelerar o retorno à ciclicidade após o parto. Os animais dos grupos que receberam propilenoglicol só no pré-parto, ou no pós-parto e no período de transição apresentaram intervalos parto-primeira ovulação de 29,0, 44,0 e 27,2 dias, respectivamente. Os intervalos parto-concepção para esses mesmos grupos foram de 98,3, 90,8, e 100,0 dias. A adição de monensina não se mostrou eficiente em acelerar o retorno à atividade ovariana cíclica após o parto. As vacas dos grupos que receberam monensina só no pré-parto, ou pós-parto, ou no período de transição apresentaram intervalos parto-primeira ovulação de 43,6, 39,3 e 42,8 dias, respectivamente. Os intervalos parto-concepção para os grupos pré e pós parto foram de 173,2, e 126,1 dias, respectivamente.(AU)
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