Teores de proteína para vacas lactantes em pastejo de capim-elefante
Pereira, F. RSaturnino, H. MSaliba, E. O. SGonçalves, L. CReis, R. BMiranda, P. A. BMourão, R. CSilvetre, D. TCaldeira, P. N. S
Avaliou-se o efeito da utilização de concentrados com diferentes teores de proteína bruta (PB) para vacas em lactação sob pastejo rotacionado de capim-elefante, distribuídas em três quadrados latinos (3x3). Os tratamentos foram concentrados suplementares contendo 15,2; 18,2 ou 21,1 por cento de PB. Foram oferecidos 3kg de concentrado por vaca, duas vezes ao dia. A disponibilidade de matéria seca (MS)/ha de capim-elefante foi de 1.873kg ou de 17,4kg de MS/vaca dia-1. A MS do capim-elefante foi de 19,6 por cento, contendo 13,9 por cento de PB e 66,1 por cento de fibra detergente neutro (FDN) e 67,4 por cento de digestibilidade in vitro da MS (DIVMS). Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos quanto ao consumo diário de MS da dieta total (21,5; 21,6 e 20,8kg/d), MS do capim-elefante (16,1; 16,3 e 15,5kg/d) e FDN do capim-elefante (10,7; 10,7 e 10,3kg/d). As produções de leite (17,5; 17,2 e 17,6kg/d) e os teores de gordura (3,4; 3,5 e 3,5 por cento), proteína (2,9; 2,9 e 2,9 por cento), lactose (4,4; 4,4 e 4,4 por cento) e N-ureia no leite (14,1; 14,6 e 15,8mg/dL) não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos (respectivamente, para 15,2; 18,2 ou 21,1 por cento de PB). O teor de N-ureia no plasma foi maior (P<0,05) em vacas alimentadas com concentrado com 21,1 por cento de PB (na ordem citada: 11,5; 12,2 e 14,4mg/dL). Nas condições experimentais, o concentrado suplementar com 15,2 por cento de PB pode ser utilizado na alimentação de vacas em lactação em pastagem de capim-elefante.(AU)
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