Temperatura de polimerização da resina acrílica odontológica na medula espinhal de ratos Wistar
Santos, R. PMazzanti, ABeckmann, D. VAiello, GBrum, J. SLeme Junior, P. TRippingler, ANeto, D. PMiranda, T. F
Objetivou-se investigar se a temperatura de polimerização da resina acrílica odontológica ocasiona sinais neurológicos e alteração histológica na medula espinhal de ratos. Foram utilizados 48 ratos, Wistar, distribuídos em dois grupos denominados GI ou cimento ósseo (controle positivo) e GII ou resina acrílica odontológica. Cada grupo foi redistribuído em seis subgrupos, de acordo com a quantidade do composto, o tempo de pós-operatório e o local de aferição da temperatura. O cimento ósseo ou a resina acrílica odontológica foram moldados e colocados sobre as lâminas ósseas dorsais e os processos espinhosos das vértebras L1 e L2. A temperatura de polimerização do composto foi aferida a cada 10 segundos. A temperatura máxima de polimerização e a diferença entre a temperatura externa e a interna ao canal vertebral foram maiores nos subgrupos que receberam 10 gramas. Não foi observada alteração neurológica em nenhum dos animais deste estudo. Na análise histológica, foi observada reação inflamatória de intensidade variável na meninge e no parênquima medular. Pode-se concluir que a temperatura de polimerização da resina acrílica odontológica nas quantidades de um e 10 gramas provoca alterações histológicas na meninge e no parênquima medular, sem ocasionar sinais neurológicos em ratos.(AU)
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