Uso do plasma rico em plaquetas no reparo de úlceras de córnea profundas induzidas em coelhos. Avaliação clínica e histomorfométrica
Donatti, CBrandão, C. V. SRanzani, J. J. TPerches, C. SPadovani, C. RPellizzon, C. HSereno, M. G
Avaliou-se e comparou-se, clinicamente, por meio de histopatologia e morfometria, o processo de reparação corneana de úlceras experimentais induzidas em coelhos, com o uso de plasma rico em plaquetas (PRP) sob a forma de colírio ou tampão. Foram utilizados 60 coelhos, constituindo-se quatro grupos experimentais de 15 animais cada, designados grupo plaqueta (GP), grupo tampão (GT), grupo controle (GC) e grupo controle amniótica (GA). Os grupos experimentais foram subdivididos em três subgrupos (M4, M7, M30), de acordo com o período final de avaliação, aos quatro, sete e 30 dias, respectivamente. Não houve diferenças entre os tratamentos utilizados quanto aos sinais relacionados à sensibilidade ocular, quemose e secreção ocular. Os grupos tratados com PRP, na forma de tampão ou colírio, apresentaram menor opacidade corneana do que os animais tratados apenas com membrana amniótica no momento final de avaliação. Quanto à presença da úlcera corneana, os grupos tratados com PRP apresentaram menor ulceração corneana em relação aos demais grupos. No exame histomorfométrico, verificou-se maior epitelização corneana na fase inicial da lesão no tratamento à base de colírio de plasma rico em plaquetas. O uso da membrana amniótica promoveu espessamento do epitélio e estroma corneano, com sinergismo dela quando associada ao plasma rico em plaquetas.(AU)
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