Perfil oxidativo em cavalos de enduro competindo em diferentes distâncias
Siqueira, R. FWeigel, R. ANunes, G. RMori, C. SFernandes, W. R
Aumento do estresse oxidativo durante o exercício prolongado pode resultar em fadiga muscular, lesões e diminuição do desempenho. Uma adequada resposta a esse estresse durante o treinamento é fundamental para a obtenção de melhores resultados e bem-estar dos animais. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa reduzida (GSH) e catalase (CAT) no hemolisado sanguíneo e malondialdeído (MDA) plasmático em cavalos de enduro correndo em diferentes distâncias, com alta média de velocidade, em clima tropical. Quinze cavalos foram testados, cinco em 160km (18.54-17.16km/h), cinco em 120km (21.53-17km/h) e cinco em 80km (20.06-18.01km/h). Amostras de sangue foram coletadas em repouso, imediatamente e três horas depois que os cavalos passaram pela inspeção veterinária final e três, sete e 14 dias após a corrida. Não houve aumentos significativos (P>0,05) dos níveis de SOD, GPx, GSH, CAT ou MDA em nenhum tempo nem distâncias analisadas. Com base nessas observações, pode-se concluir que as espécies reativas de oxigênio (ROS) formadas durante o exercício provocam adaptações específicas, tais como atividade antioxidante aumentada da enzima, maior resistência ao estresse oxidativo e menores níveis de danos oxidativos.(AU)
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