[Avaliação da anestesia local tumescente, técnica epidural e infusão de dexmedetomidina em cadelas submetidas a mastectomias: estudo randomizado avaliação analgésica perioperatória e pós-operatória]
Costa, A.F.B.A.Serighelli, G.J.Tocheto, R.Conterno, G.B.Griebeler, L.B.Comassetto, F.Oleskovicz, N.
RESUMO A mastectomia unilateral total é a técnica padrão para o tratamento de tumores mamários em cães. Quando combinada com analgesia multimodal, diferentes técnicas anestésicas melhoram o controle da dor. Objetivou-se avaliar a eficácia analgésica transoperatória e pós-operatória da infusão contínua de dexmedetomidina (GD), tumescência (GT) e bloqueio epidural (GE), utilizando-se a escala curta de dor de Glasgow (CMPS-SF) em cadelas submetidas à mastectomia. Dezoito cães foram randomicamente divididos em três grupos de seis animais. Foram registrados os parâmetros vitais, incluindo frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), fração expirada de dióxido de carbono (FeCO2), fração expirada de isoflurano (FeISO) e temperatura corporal (T°C). A GD demonstrou redução na FC. As necessidades de FeISO diminuíram em 25,6%, 8,12% e 7,27% na GD, na GT e no GE, respectivamente. O GE necessitou do maior número de intervenções intraoperatórias de resgate (10), seguido da GD (5) e da GT (4). No pós-operatório, a GD necessitou de mais resgates analgésicos (10), seguida do GE (7) e da GT (3). A GT garantiu analgesia superior por até oito horas, enquanto os outros grupos precisaram de resgate na primeira hora. Em conclusão, a técnica de tumescência ofereceu melhor controle perioperatório da dor, com analgesia pós-operatória prolongada.
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