[Manejo alimentar em taxa e frequência no desempenho produtivo em alevinos de Trachelyopterus galeatus (LINNAEUS, 1766)]
Silva, A.Marinho, Y.F.Barros, W.B.França, F.A.Santos, I.R.A.Almeida, E.C.RPinheiro, S.R.Lopes, Y.V.A.Machado, A.M.B.Dias, J.A.R.
RESUMO A presente pesquisa foi desenvolvida em sistema fatorial, constituído de três taxas alimentares na biomassa de 6, 8 e 10% dos tanques, e duas frequências de alimentação ao dia, durante 20 dias de experimento. Ao término do período alimentar, 15 indivíduos de cada tratamento foram desafiados ao teste de estresse, que acompanhou a taxa de mortalidade acumulada dos espécimes durante 48 horas. Os resultados alcançados com a pesquisa mostram que o manejo alimentar em taxa e frequência de alimentação interfere (P<0,05) na concentração de amônia total da água, na taxa de crescimento específico e na uniformidade na produção de alevinos de T. galeatus, com as melhores respostas registradas em 2,16±0,09% para a taxa de crescimento específico do peso; 79,49±6,39% na uniformidade do lote; e menores concentrações de amônia total, 0,023±0,005 mg.L-1, com o uso de duas frequências de alimentação durante o dia. Nas respostas de resistência ao estresse, a frequência alimentar de duas vezes ao dia interferiu (P<0,05) na maior sobrevivência (100%) dos animais. Assim, a taxa alimentar de 6% da biomassa, distribuída em duas refeições ao dia, é suficiente para suprir as exigências zootécnicas, proporcionar resistência e otimizar o uso da ração durante a produção de alevinos de T. galeatus.
Texto completo