Utilização de diferentes volumes de sêmen na realização do teste hiposmótico em touros adultos da raça nelore
Martins, Leonardo FrancoPinho, Rogério OliveiraGuimarães, José DomingosMacedo, Gustavo GuerinoBoscarato, André GiarolaRodrigues, Douglas PotratzDias, Silvio Henrique
O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes proporções de sêmen: solução hiposmótica na realização do teste hiposmótico e suas relações com a congelabilidade do sêmen de touros zebuínos. Utilizaram-se 15 ejaculados de três touros adultos da raça Nelore. No sêmen in natura realizou-se a avaliação física e morfológica, a coloração supravital e o teste hiposmótico. No teste hiposmótico foi utilizada uma solução com osmolaridade de 100 mOsm/Kg com 15 minutos de período de incubação a 37 ºC, tanto no sêmen in natura quanto no congelado/descongelado. Foram utilizados quatro volumes de sêmen em 1mL de solução hiposmótica: 10, 20, 50 e 100 µL. As amostras criopreservadas foram descongeladas e foram realizados os testes hiposmótico, coloração supravital, teste de termo-resistência lento e a coloração fluorescente. Os valores médios e desvios padrão do percentual de espermatozoides reativos ao teste hiposmótico em sêmen in natura e congelado/descongelado foram 69,3 ± 11,8 e 20,5 ± 6,8; respectivamente. Não houve correlação do teste hiposmótico com os aspectos físicos e morfológicos e os testes complementares realizados em sêmen in natura e congelado/descongelado. Nenhum teste de integridade de membrana plasmática dos espermatozoides foi capaz de classificar os touros quanto a sua congelabilidade do sêmen. Conclui-se que o teste hiposmótico pode ser realizado com 20 a 100 µL de sêmen in natura, e 10 a 100 µL de sêmen congelado/descongelado em 1 mL de solução hiposmótica, sem interferir em seus resultados, mas deve-se optar por 100 µL tanto para sêmen in natura e congelado/descongelado, porque melhora consideravelmente a leitura das lâminas.(AU)
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