VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 29-36

Etiologia da mastite subclínica na bacia leiteira de ribeirão preto, estado de são paulo

Baldassi, L.Fernandes Filho, M.Hipólito, M.Moulin, A.A.P.Calil, E.M.B.Pires, D.C.

RESUMO As mastites constituem o maior problema de saüde animal do rebanho leiteiro, causando reduqäo na produqäo e alteraqöes na composiqäo e qualidade do leite. A forma subclfnica é a que ocorre com maior freqüéncia e, por näo determinar modificaqöes visfveis no leite e/ou na glåndula mamåria, permite a persisténcia dos agentes por periodo prolongado, conduzindo, desta forma, a elevados prejufzos econömicos. Bactérias, fungos e virus podem ser agentes causais, ocorrendo isoladamente ou em associaqöes. Amostras de leite de 3.111 tetos de 781 animais de granjas leiteiras Tipo B, submetidas prova "CMT", revelaram 746 tetos (23,3%) de 416 animais (53,3 %) positivos ao teste. Dos tetos positivos, 926 amostras de leite foram submetidas a exames bacteri016gico e mic016gico. Destes, 183 (19,8 revelaram-se negativos e 743 (80,2 positivos. Dos positivos, 552 (59,6%) apresentaram um unico agente e 191 (20,6%) dois ou mais. As ocorréncias foram Staphylococcus sp. (45,5 Streptococcus sp. (25,2 %); Corynebacterium sp. (13,0%); Enterobacteriaceae (7,2 Bacilos Gram-negativos näo fermentadores (6,3%); Micrococcus sp. (0,8%); Pasteurella sp. (0,2%) e Actinomyces pyogenes (0,1 %). Para leveduras e fungos micelianos, a ocorréncia foi de % e 0,5 % , respectivamente. Dentre as associaqöes, as mais comuns foram Staphylococcus sp. + Streptococcus sp. (18,3%) e Staphylococcus sp. + Corynebacterium sp. (13,6%).

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