Estudo da mastite subclínica em rebanho gir e mestiço (holandês x gir) ii. prevalência, etiologia e sensibilidade
Grasso, L.M.P.S.Veríssimo, C.J.Silva, D.M.Hipolito, M.Otsuk, I.P.
RESUMO Com o objetivo de monitorar a ocorrência de mastite subclínica em um rebanho composto por vacas zebuínas (Gir) e mestiças (Holandês x Gir), localizado em Ribeirão Preto, SP, foi realizado o presente estudo. Um total de 373 amostras de leite foi colhido de vacas positivas ao teste CMT em 7 ocasiões, no período de junho/1992 ajaneiro/1994. O índice médio de vacas positivas para mastite subclínica encontrado no rebanho foi elevado (47,63%), não havendo diferença significativa entre o índice obtido para as vacas Gire para as mestiças em nenhuma das 7 observações realizadas no período. A bactéria prevalente no rebanho foi Staphylococcus spp, seguido de Escherichia coli e outras enterobactérias, Streptococcus spp e Corynebacterium spp, com respectivamente 87,0%, 25,6%, 17,9% e 4,0% de isolamentos em cultura pura e em associações, nas amostras em que houve crescimento bacteriano (86,9%). O gênero Pasteurella spp foi encontrado em 1,8% dessas amostras em associação com outras bactérias. Pelo estudo de sensibilidade das bactérias à diferentes drogas antimicrobianas, verificou-se que a cefalosporina foi a droga de melhor eficácia contra as bactérias mais prevalentes (Staphylococcus spp, E.coli e Streptococcus spp) com 99,7% de amostras sensíveis, seguida de cloranfenicol com 96,6%, gentamicina 93,4%, kanamicina 93,0%, fluorquinolona 89,5%, ampicilina 86,5%, neomicina 83,6% e espiramicina 76,4%.
Texto completo