Polissacarídeos de membrana de brucella abortus 1119-3, na prova de imunodifusão em gel de ágar, no diagnóstico da brucelose em bezerras vacinadas (b19)
Ribeiro, M.G.Agottani, J.V.B.Spago, N.Laganaro Filho, V.Megid, J.
RESUMO Avaliou-se o perfil sorológico de 33 fêmeas bovinas vacinadas com a amostra padrão de Brucella abortus (B19), através da prova de imunodifusão em gel de ágar, comparativamente aos testes de soroaglutinação rápida em placa (SAR), soroaglutinação lenta em tµbos (SAT), antígeno acidificado (ATA) e 2-mercaptoetanol (2-ME), durante 24 meses pós-vacinais. Para a realização da prova de imunodifusão foi utilizado extrato polissacarídico (POLI O) obtido da amostra de B. abortus 1119-3. Somente um animal (3,0%) apresentou reação precipitante na imunodifusão, no 14u dia pós-vacinai. No 28u dia após a vacinação, 15 (45,4%) animais apresentaram reatividade na imunodifusão, com igual quantidade no 42u dia pós-vacinai. No 56U dia após a vacinação, verificou-se três animais (9,1%) positivos na imunodifusão e um (3,0%) com reação precipitante fraco-positiva, que se manteve detectável no 91º e 119º dia pós-vacinai; embora os demais animais demonstrassem negatividade na prova a partir do 91º dia após a imunização. Nos testes de SAR, SAT e 2-ME, os animais apresentaram títulos máximos entre o 14º e 42º dias após a vacinação, com declínio regular e contínuo após este período, e juntamente com o do ATA, foram considerados negativos ao redor de 10 meses pósvacinais. Dentre as provas utilizadas, a imunodifusão em gel de ágar contendo antígenos polissacarídeos, foi a que apresentou maior precocidade na ausência de reações positivas (5 meses pós-vacinais).
Texto completo