Infestação do bicudo do algodoeiro anthonomus grandis boheman, 1843 (coleoptera: curculionidae) correlacionada a queda de botões florais em cultivares de algodoeiro
Scarpellini, J.R.Busoli, A.C.
RESUMO Pesquisas foram conduzidas nos municípios de Dumont e Ituverava, SP, no período de 1995-1997, com o objetivo de avaliar a infestação do bicudo Anthonomus grandis Boheman, 1843, correlacionada à queda de botões florais em dois cultivares de algodoeiro. Os experimentos foram conduzidos em Ituverava e Dumont, SP, respectivamente, sendo na primeira localidade com área de 40 ha e na segunda com 10 ha, por duas safras (95/96 e 96/97). As áreas não foram coincidentes nas duas safras, mas foram próximas. A fenologia da cultura foi observada em 15 plantas em cada área, onde observou-se a altura da planta, número de botões florais, flores e maçãs, durante todo o ciclo da cultura e a relação entre a queda de botões florais com os danos do bicudo nos botões florais. A infestação do bicudo foi avaliada pelo exame de 100 plantas inteiras (marcadas), anotando-se a porcentagem de botões florais danificados pela praga. Os resultados indicam que o "shedding" de botões florais nos dois cultivares de algodoeiro não é influenciado pela infestação do bicudo A. grandis no inicio do florescimento. A partir dos 80 dias após a emergência das plantas a emissão de botões florais/ planta diminui, a população de bicudos e sua infestação aumenta e o nível de controle é atingido mais rapidamente, apesar de freqüentes pulverizações com defensivos.
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