Perfil sorológico da leptospirose bovina em regiões do estado de são paulo
Langoni, H.Meireles, L.R.Gottschalk, S.Cabral, K.G.Silva, A.V. da
RESUMO Foram analisadas pelo teste de soroaglutinação microscópica 2.761 amostras de soro de bovinos de várias raças, com idades variáveis entre 6 meses e 10 anos, provenientes de diferentes regiões do Estado de São Paulo. Do total, 1.914 (69,32%) dispunham de informações sobre o sexo e 1.201 (43,50%) sobre o tipo de exploração animal. Destes, 1.795 (93,78%) eram fêmeas e 119 (6,22%) machos, e 663 (55,20%) eram animais para corte e 538 (44,80%) para produção de leite. Os resultados revela.ram 1.258 (45,56%) amostras positivas para os seguintes sorovares: wolffi (n= 888; 70,59%), hardjo (n= 850; 67,57%), pyrogenes (n= 351; 27,90%), canicola (n= 326; 25,91%), bratislava (n= 289; 22,97%), pomona (n= 136; 10,81%), castellonis (n= 52; 4,13%), gryppotyphosa (n= 70; 5,56%), icterohaemorrhagiae (n= 50; 3,97%), copenhageni (n= 42; 3,34%), tarassovi (n= 40; 3,18%) e djasiman (n= 31; 2,46%). A análise dos resultados mostrou que dos animais destinados a produção de leite 24,06% foram reagentes e que dos animais para corte 20,98%. Quanto ao sexo, 47,54% das fêmeas e 1,25% dos machos foram positivos. Os sorovares prevalentes foram o wolffi, hardjo, pyrogenes e canicola.
Texto completo