DANOS CAUSADOS PELA INFECÇÃO DE OÍDIO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA SOJA
Igarashi, S.Oliveira, G.M.Camargo, L.C.M.Falkoski Filho, J.Gardiano, C.G.Balan, M.G.
RESUMO Ainda não há estudos precisos que quantifiquem os prejuízos decorrentes de infecção por oídio e/ou outras doenças foliares, para a maioria das culturas de importância econômica no Brasil. O objetivo foi quantificar as perdas causadas por oídio (Microsphaera diffusa) infectando a cultura da soja em diferentes estádios fenológicos e relacioná-las ao desenvolvimento e produtividade da cultura. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido, e os tratamentos foram testemunha controlada, testemunha sem controle, infecção iniciada em R1 R2, infecção iniciada em R R, infecção iniciada em R R e infecção iniciada em R R. A avaliação foi feita 345.15.25.35.4 semanalmente, considerando a porcentagem da área foliar infectada. Os resultados mostraram que, no tratamento em que houve infecções iniciadas em R1-R2 e R3-R4, a porcentagem de área foliar afetada foi maior (41% e 38%, respectivamente), com consequente menor produtividade (1.186,6 e 1.309,5 kg.ha-1 respectivamente). No tratamento em que a infecção ocorreu em R R, houve 5.35.4 a menor média de área foliar afetada pela doença (24%) e a produtividade teve queda de 26%. Os resultados mostraram que as perdas de produtividade pelo oídio na cultivar Embrapa 48 variaram ao redor de 26 a 50%, e que a recomendação oficial para o início de controle do oídio da soja, quando esta se apresentar entre 40 e 50% de severidade, deve ser questionada e outros trabalhos neste âmbito devem ser desenvolvidos para determinação das perdas ocasionadas por esta doença na cultura.
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