Estudo da transmissão do vírus da artrite-encefalite caprina em cabritos neonatos
Rodrigues, Apoliana de SousaPinheiro, Raymundo RizaldoBrito, Roberta Lomonte Lemos deOliveira, Leandro SilvaOliveira, Eduardo Luiz deSantos, Vanderlan Warlington Souza dosAndrioli, AliceSouza, Thiago Sampaio deDias, Ronaldo PereiraTeixeira, Maria Fátima da Silva
A artrite encefalite caprina causa perdas consideráveis para a produção caprina. A principal forma de transmissão do vírus da artrite encefalite caprina é a ingestão de colostro ou leite de fêmeas infectadas. No entanto, algumas transmissões não podem ser explicadas por esta via. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a transmissão do vírus da artrite encefalite caprina por via transplacentária (vertical). Foram realizadas coletas de sangue em 283 crias recém-nascidas das raças Anglo-Nubiana e Saanen, provenientes de progenitores soropositivos e soronegativos. As amostras foram coletadas logo após o nascimento e analisadas pelas técnicas de imunodifusão em gel de agarose e western blot. No teste de imunodifusão em gel de agarose, nenhum cabrito foi detectado reagente. Porém, no teste de western blot, quatro cabritos nasceram soropositivos. Esse resultado indica que, apesar de baixa frequência (1,4%), existe a possibilidade de transmissão via transplacentária do lentivírus de pequenos ruminantes.(AU)
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