VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 91-99

Estádio de maturação na produção e qualidade da silagem de sorgo.I- Produção de matéria seca e da proteína bruta

Duarte de Carvalho, DoraBatista de Andrade, JoãoBiondi, PedroGilberto Junqueira, Gesiel

Foi desenvolvido em 1989, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, do Instituto de Zootecnia, SP, um ensaio em blocos ao acaso, para avaliar os estádios de maturação de grãos leitosos, farináceos e duros, na produção de matéria seca e proteína bruta dos sorgos AG 2002 e BR 506, (Sorghum bicolor (L) Moench.). O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa. O plantio foi efetuado em linhas espaçadas de 0,70m, com uma densidade de semeadura de 12 a 15 sementes por metro linear. Na adubação de plantio foram usados 400kg/ha de fórmula 04-14-08. Após 45 dias do plantio foram aplicados por ha, em cobertura, 40kg N e 30kg K2O e, após 60 dias do plantio, 40kg N como sulfato de amônio e cloreto de potássio, respectivamente. O teor de matéria seca da planta sugere que, para a produção de silagem, os sorgos AG 2002 e BR 506 devem ser colhidos nos estádios de maturação de grãos farináceos ou duros. A panícula, nesses estádios de maturação, elevou o teor de matéria seca da planta rapidamente e acumulou mais de 60% da proteína bruta produzida. Os sorgos AG 2002 e BR 506 foram semelhantes quanto à produção/ha de matéria seca (média de 14t/ha) e de proteína bruta (média de 600kg/ha), não sendo observada interação com os estádios de maturação.

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