Enlatamento do jundiá: caracterização centesimal, microbiológica e sensorial do produto final
Cozer, NathieliSignor, AltevirFeiden, AldiMaria da Silva, AnaFeiden, ArminBoscolo, Wilson Rogério
Este trabalho teve como objetivo desenvolver a técnica de enlatamento para aumentar o tempo de prateleira e agregar valor ao jundiá (Rhamdia quelen), além de caracterizar o produto final quanto à composição centesimal, microbiológica e sensorial. No processo, as latas foram esterilizadas a 120º C durante 1h 20 min. O pescado foi processando na forma de filé e posta e mantido em salmoura saturada durante 10 min. Os molhos de cobertura foram acondicionados à temperatura de 80ºC. Os valores de composição centesimal dos produtos foram: umidade: para a Posta em Molho com Tomates (JPT) 83,07%, Posta com Óleo Vegetal (JPO) 60,15%, Filé em Molho de Tomate (JFT) 80,41%, Filé em Óleo Vegetal (JFO) 60,00%; proteína bruta: JPT 4,73%, JPO 17,89%, JFT 5,24%, JFO 16,54%; lipídeos: JPT 7,47%, JPO 24,17%, JFT 11,07%, JFO 25,47%; e matéria mineral: JPT 2,00%, JPO 0,49%, JFT 0,24% e JFO 0,36%. Para análises microbiológicas, os resultados apresentam-se dentro dos padrões exigidos na legislação vigente. A análise sensorial demonstrou melhor aceitação para Posta em Molho com Tomates (JPT) com médias de 7,83 (aparência), 7,73 (aroma), 7,73 (sabor), 7,60 (textura) e 7,67 (impressão global). O enlatamento pode proporcionar um tempo de prateleira com validade de pelo menos 1 ano, como atestado pelo presente estudo, sem comprometer as características organolépticas e microbiológicas.(AU)
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