VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 557-565

Ecotoxicidade da vinhaça para o peixe mato grosso (Hyphessobrycon eques) e para a macrófita lentilha dágua (Lemna minor)

Silva, Adilson Ferreira daCarraschi, Silvia PatríciaGírio, Ana Cristina FaustoNader Neto, AntônioCruz, ClaudineiPitelli, Robinson Antonio

Os objetivos deste estudo foram avaliar a possibilidade de utilização do peixe mato grosso (Hyphessobrycon eques) e da macrófita lentilha dágua (Lemna minor) como bioindicadores da toxicidade da vinhaça, estimando a CL50 e as porcentagens de mortalidade dos organismos-teste no período de safra da cana-de-açúcar. As concentrações testadas foram: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 7,5 e 10% de vinhaça, com três peixes por repetição e três repetições, e as macrófitas foram expostas a: 1,0; 3,0; 5,0 e 7,0% de vinhaça, com 12 frondes por repetição e três repetições, ambos os testes em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Os valores de CL50 para o peixe variaram de 0,75 a 7,72% e para macrófita, de 1,30 a 4,27%. Os bioindicadores H. eques (peixe mato grosso) e L. minor (macrófita lentilha dágua) podem ser utilizados em avaliações ecotoxicológicas do efluente vinhaça, sendo esta muito tóxica para o peixe nos meses de agosto e setembro e tóxica para o peixe e para a macrófita lentilha dágua nos demais meses de ensaio.(AU)

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