Suplementação com óleo essencial e extrato aquoso de manjericão (Ocimum basilicum) na dieta do pacu (Piaractus mesopotamicus)
Sousa, R. MVentura, A. SCardoso, C. A. LFernandes, C. ECorrêa-Filho, R. A. CMartins, Y. MSalve, L. VRoque, L. SBrasileiro, L. OSpica, L. NKreutz, F. IStringhetta, G. RPovh, J. A
Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de Ocimum basilicum em Piaractus mesopotamicus em relação ao desempenho produtivo, morfologia intestinal, resíduo muscular e alterações hematológicas após estresse de transporte simulado. Juvenis (23 g ± 0,08, n = 180) foram distribuídos em tanques de 300 L em três tratamentos e seis repetições cada: uma dieta controle, uma dieta com 0,5% de óleo essencial de O. basilicum e uma dieta com 0,5% de extrato aquoso de O. basilicum. Após 45 dias, o peso e comprimento foram medidos, e os peixes foram submetidos a um transporte simulado de 4 horas para avaliar as respostas ao estresse e os possíveis efeitos das dietas. Os principais componentes do óleo essencial foram metil chavicol (70,81%) e linalol (22,04%), enquanto o extrato aquoso continha níveis de tanino de 262,59 ± 24 mg kg-1. A taxa de retenção do óleo essencial foi de cerca de 50%, enquanto a retenção do extrato aquoso variou entre 77 e 82%. Os resultados não mostraram efeito significativo do manjericão no desempenho produtivo dos peixes. Os peixes suplementados com o extrato aquoso exibiram uma altura da mucosa intestinal menor em comparação aos outros grupos. Além disso, os peixes transportados apresentaram concentrações de glicose no sangue, ainda maiores em peixes suplementados com o extrato aquoso. Concluiu-se que a suplementação com 0,5% de manjericão, seja como óleo essencial ou extrato aquoso, não beneficiou o desempenho produtivo, a morfologia intestinal ou reduziu o estresse de transporte em pacu.
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