Sobrevivência e capacidade de voo de Apis mellifera após exposição a inseticidas antranilamida
Coutinho, J. S.Costa, E. M.Andrade, A. B. A.Cardoso, T. A. L.Araujo, E. L.Silva, E. K. S.Silva, R. P.Almeida, F. A.Rocha, V. H. M.Costa, J. A. M. A.
Resumo Conciliar as aplicações de inseticidas com a conservação de Apis mellifera em áreas agrícolas é um desafio para os produtores, especialmente nas áreas em que ocorre a introdução de colônias dessa abelha. Nesse sentido, é importante avaliar a toxicidade de inseticidas que são utilizados para o controle de pragas nos cultivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de toxicidade dos inseticidas Clorantraniliprole e Ciantraniliprole, ambos do grupo químico das Antranilamidas, na sobrevivência e capacidade de voo da abelha africanizada A. mellifera. O experimento foi desenvolvido em laboratório e foram avaliadas cinco doses comerciais de Clorantraniliprole (0.015, 0.05, 0.1, 0.2, 0.3 g i. a. L-1) e de Ciantraniliprole (0.015, 0.02, 0.04, 0.05, 0.1 g i. a. L-1) em dois modos de exposição: pulverização direta sobre as abelhas e ingestão de dieta contaminada. Ambos os inseticidas causaram baixa mortalidade, independentemente do modo de exposição e dose avaliada, porém o inseticida Ciantraniliprole causou maior toxicidade quando fornecido via ingestão. A capacidade de voo foi afetada pelos inseticidas, pelo modo de exposição por pulverização direta nas maiores doses testadas. Os inseticidas avaliados são considerados de baixo risco, no entanto, quando exposto de forma direta afetaram a capacidade de voo de A. mellifera.
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