Causas de mortalidade de leitões neonatos em sistema intensivo de produção de suínos
Abrahão, Abrão Antônio FerreiraVianna, Wagner LoeschCarvalho, Luiz Fernando de Oliveira e SilvaMoretti, Aníbal de Sant'anna
Objetivou-se, neste estudo, avaliar e classificar (através de achados de necropsia) as ocorrências de mortes de leitões durante o aleitamento em um sistema intensivo de produção de suínos (SIPS), localizado na região oeste do Estado de São Paulo durante o ano de 2000. Foi verificado que 7,19 por cento do total de nascidos vivos morreram durante os 24 dias de aleitamento, concentrando a maioria das mortes na 1ª semana de vida, cerca 5,63 por cento, e independentemente dos meses do ano. As causas mais freqüentes de mortalidade, em relação ao total de nascidos, foram o esmagamento (2,61 por cento), debilitação (1,45 por cento), síndrome diarréica (1,10 por cento) e anomalia genética (0,56 por cento). A distribuição das mortes nos dias após o nascimento variou de maneira similar ao descrito anteriormente, maiores perdas nos primeiros dias de vida devido, principalmente, ao esmagamento, debilitação, síndrome diarréica e anomalia genético. A taxa de natimortos, em relação ao total de nascidos, foi de 5,96 por cento. Notou-se, ainda, uma tendência de mortalidade por esmagamento nos meses mais quentes do ano, devido, provavelmente, a uma maior permanência dos leitões fora do escamoteador. Medidas de controle direcionadas aos primeiros dias de vida dos leitões devem ser implantadas, a fim de aumentar a eficiência produtiva do SIPS. (AU)
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