Avaliação da reutilização de implantes contendo progestágenos na taxa de prenhez em vacas de corte
Maluf, Décio ZulianiPires, Alexandre VazSusin, IvaneteMoreira, Rafael José de CarvalhoMadureira, Ed HoffmanBinelli, MarioGonçalves, José RenatoLima, Laisse Garcia deMendes, Clayton QuirinoBiehl, Marcos Vinicius
Duzentos e vinte e uma vacas (78 paridas com bezerros entre 40 e 90 dias de idade e as demais secas vazias) Nelore (Bos taurus indicus) e mestiças Charolês (Bos taurus taurus) foram utilizadas para avaliar a reutilização de implantes auriculares de silicone impregnados com progestágenos para controle farmacológico do ciclo estral e ovulação sobre a taxa de prenhez. Os tratamentos experimentais consistiram de três protocolos para sincronização do cio e inseminação artificial em tempo fixo (IATF). No tratamento 1 (T1; n=73) as vacas receberam um implante auricular de Crestar® (3 mg de norgestomet); no tratamento 2 (T2; n= 75) as vacas receberam um implante auricular de Crestar® já utilizado previamente; e no tratamento 3 (T3; n=73) as vacas receberam dois implantes auriculares de Crestar® também utilizados previamente. Além dos implantes, as vacas receberam aplicação intramuscular (i.m) 2 mL de progesterona (25 mg/mL) + 2 mL de benzoato de estradiol i.m (1 mg/mL) no momento da colocação dos implantes. Os implantes foram removidos após 8 dias junto a uma aplicação de 2,0 mL de Preloban® i.m (150 g de D-cloprostenol). Após 24 h da remoção do implante, aplicou-se 1 mL de Estrogin® i.m (1 mg de benzoato de estradiol). A IATF foi realizada 54-56 h após a retirada dos implantes. Não houve diferença na taxa de prenhez das vacas, sendo 39,72%, 34,21% e 36,98% para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. A reutilização de implantes com progestágeno (Crestar®) não alterou a taxa de prenhez de vacas aptas à reprodução. (AU)
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