ESTUDO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO DA OSTEOARTRITE TÁRSICA JUVENIL EM POTROS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR
da Silva Garcia, RodrigoPereira de Melo, UbiratanFerreira, Cíntiados Santos Toscano, FláviaMendes da Cruz, Gilson
Avaliaram-se trinta potros da raça Mangalarga Marchador, com idades variando entre 12 e 36 meses, do município de Castelo, estado do Espírito Santo, Brasil, para determinação da ocorrência de osteoartrite társica juvenil por meio de exame clínico e radiográfico. O animal era considerado positivo ao apresentar, no mínimo, uma das seguintes alterações nas articulações observadas em pelo menos um dos membros contralaterais: estreitamento ou perda total do espaço articular, formação de osteófitos intra ou periarticulares, proliferação óssea periosteal, esclerose ou lise do osso subcondral, além de anquilose. Do total de potros avaliados, 83,3% (25/30) apresentaram osteoartrite társica juvenil em pelo menos um dos membros, embora apenas 20% (6/30) manifestassem claudicação associada ao tarso durante o exame clínico. Conclui-se que a ocorrência da osteoartrite társica juvenil na população estudada é alta e que o treinamento precoce e excessivo desses animais, associado à sobrecarga mecânica da cartilagem articular imatura e flacidez de ligamentos, pode estar envolvido no desencadeamento da osteoartrite társica juvenil na população estudada. PALAVRAS-CHAVES: Claudicação, equino, esparavão ósseo, tarso.
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