VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-14

Uso do extrato de mastruz na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar

Silva, Júlia Stéfany Caixeta daCunha, Guilherme NascimentoParaguassú, Thalita Moreira

O presente estudo avaliou a eficácia do extrato de Mastruz (Chenopodium ambrosioides L) no tratamento de feridas cutâneas induzidas em ratos Wistar. Foram utilizados 15 ratos machos e hígidos, submetidos a duas incisões no dorso: Ferida Controle tratada com solução fisiológica a 0,9% e a Ferida Teste, tratada com extrato de mastruz. Os animais foram subdivididos em três subgrupos com cinco ratos cada: G3 biopsados ao 3º dia, G7 ao 7º dia e G21 ao 21º dia pós-cirúrgico. Foi realizada avaliação macro e microscópica das feridas nos períodos pré-determinados. Após a biópsia, foram realizados cortes histológicos corados pela Hematoxilina Eosina e Tricrômico de Masson. Referente a presença de crostas, prurido, secreção e coloração da ferida, observou-se diferenças biológicas apenas no 7° dia entre a Ferida Teste e a Controle. Quanto ao diâmetro de ferida, houve diferença estatística ao 7° dia apenas na Ferida Teste Final. Relacionado às análises histopatológicas, observou-se que as células inflamatórias da Ferida Controle ao 3° e 7° dia mostraram-se aumentadas em relação à Ferida Teste. Quanto aos fibroblastos e colagenização, não houve alterações entre as feridas. A organização das fibras colágenas apresentou diferença biológica entre 3°, 7° e 21° dias. A epitelização da Ferida Teste no 7° dia mostrou-se parcial, enquanto no 21° dia, ambas feridas apresentaram epitelização completa. Desta forma, concluiu-se que o uso do extrato de mastruz mostrou eficácia na supressão da resposta inflamatória com redução do diâmetro da ferida até o 7º dia. No entanto, não apresentou redução do tempo de cicatrização após esse período.

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