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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de ovinos no Planalto Catarinense

Itaqui Ramos, CésarBellato, ValdomiroPereira de Souza, AntonioSilveira de Avila, VolneyCaldeira Coutinho, GuilhermeAugustinho Dalagnol, Celso

Este trabalho foi desenvolvido em três propriedades rurais nos municípios de Lages, São Joaquim e Campos Novos, estado de Santa Catarina, com os objetivos de determinar a prevalência, a intensidade e a variação sazonal de helmintos gastrintestinais e pulmonares em ovinos no Planalto Catarinense. Com base nos resultados aintenção é propor um esquema estratégico de controle. Para isso, foram utilizados mensalmente três cordeiros traçadores por propriedade, os quais, antes de serem conduzidos às mesmas, foram estabulados por 30 dias e executados tratamentos supressivos com anti-helmínticos de diferentes princípios ativos, com exames parasitológicos semanais para verificar a total eliminação de infecção parasitária. A seguir, foram encaminhados às três propriedades onde permaneceram em pastejo por 28 dias, sendo posteriormente recolhidos ao estábulo por mais 20 dias. Após foram sacrificados e realizada a coleta de alíquotas de 10% dos conteúdos do abomaso e intestino delgado, todos os helmintos do intestino grosso e pulmão. As maiores infecções por Haemonchus contortus ocorreram durante o período de outubro a março. O parasitismo por Trichostrongylus axei e Trichostrongylus colubriformis teve índices crescentes ao longo dos anos experimentais, apresentando maior pico de maio a outubro de 1999. Predominaram as espécies, no abomaso: Haemonchus contortus (100%); Trichostrongylus axei (98,7%); Trichostrongylus colubriformis (1,3%); Teladorsagia circumcincta (100%); Ostertagia ostertagi (100%). No intestino delgado: Trichostrongylus colubriformis (100%); Cooperia punctata (69,1%); Cooperia pectinata (18,4%); Cooperia curticei (6,9%); Cooperia oncophora (4,8%); Cooperia spatulata (0,8%) e Nematodirus spathiger (100%). No intestino grosso: Oesophagostomum venulosum (100%) e Trichuris ovis (100%). No pulmão, não foram encontrados parasitos.

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