VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 766-770

Erliquiose canina: aspectos clínicos, hematológicos, sorológicos e moleculares

Nakaghi, Andréa Cristina HigaMachado, Rosangela ZacariasCosta, Mirela TinucciAndré, Marcos RogérioBaldani, Cristiane Divan

O objetivo deste estudo foi comparar técnicas para detecção direta de Ehrlichia canis (detecção de mórulas em esfregaço sangüíneo e nested PCR), testes sorológicos (Dot-ELISA e Reação de Imunofluorescência Indireta - RIFI) e identificar o teste mais adequado para o diagnóstico de diferentes fases da infecção. Amostras sangüíneas e dados dos prontuários clínicos foram colhidos de 30 cães examinados no Hospital Veterinário, UNESP - Jaboticabal, SP. Os sinais clíncos mais freqüentemente observados foram apatia, inapetência, palidez de mucosas, febre, linfadenopatia, esplenomegalia, hemorragias e uveíte. Na avaliação da resposta imune humoral, observou-se que 63,3 por cento das amostras foram positivas na RIFI, e 70 por cento no Dot-ELISA. Na nPCR, foram detectadas 53,3 por cento de amostras positivas. Ao comparar estas técnicas, concluiu-se que a sorologia e a nPCR são testes adequados para a confirmação do diagnóstico da erliquiose canina. Entretanto, os resultados destas técnicas devem sempre ser complementares ao exame clínico e hematológico. A sorologia tem um importante papel nas fases subclínica e crônica da doença, por isso recomenda-se a nPCR para o diagnóstico na fase aguda e, especialmente, para a identificação da espécie de erliquia envolvida.(AU)

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