Densidades populacionais de milho em arranjos espaciais convencional e equidistante entre plantas
Luiz Brachtvogel, ElizeuRafael da Silva Pereira, FranciscoCarlos Silva Cruz, SimérioJosé Bicudo, Sílvio
A otimização da exploração do ambiente é necessária para a maximização do rendimento do milho. O arranjo de plantas (distribuição espacial e área ocupada pela planta) interage diretamente na competição intraespecífica por fatores do meio. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar as formas de distribuição espacial equidistante entre plantas de milho e o espaçamento de 0,80 metro na entrelinha, em populações de 30000 a 105000 plantas ha-1. O experimento foi conduzido em área de Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa, em Botucatu (SP), na safra 2007/08. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, e os tratamentos foram combinados em fatorial 2X6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10m. Foram avaliados os caracteres comprimento e diâmetro de espiga e sabugo, comprimento do grão; número de fileiras, massa e número de grãos por espiga, porcentagem de plantas acamadas; número de grãos e de espigas por hectare, índice de espiga, massa de mil grãos e produtividade. Todos os parâmetros avaliados foram influenciados pelas populações e a porcentagem de plantas acamadas pelos arranjos espaciais, com interação para o diâmetro de espiga e de sabugo. De maneira geral, pode-se concluir que as características avaliadas são influenciadas predominantemente pelas densidades populacionais, independentemente do arranjo espacial.
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