Atitudes de ovinocultores do sul do Brasil em relação a bem-estar e senciência animal
Tamioso, Priscilla ReginaGuimarães, Paulo Ricardo BittencourtMolento, Carla Forte Maiolino
Objetivou-se estudar as atitudes de 148 ovinocultores do sul do Brasil em relação a bem-estar e senciência animal. A maioria dos produtores (73,0%) conhecia bem-estar animal superficialmente. Produtores que trabalhavam mais tempo na indústria ovina e que criavam ovinos para fins comerciais mencionaram mais comumente que tinham conhecimento sobre bem-estar animal (P 0,05). Termos relacionados à liberdade de fome, sede e desnutrição foram os mais usados para definir bem-estar animal, citado 24,9% das vezes pelos produtores. A maioria afirmou que seus animais possuem níveis adequados de bem-estar (93,2%), especialmente produtores que mantinham rebanhos maiores (P 0,05). No entanto, muitos respondentes acreditavam que o bem-estar dos ovinos poderia ser melhorado em suas fazendas (71,6%), principalmente produtores com menos experiência na indústria ovina (P 0,01). Altos escores de senciência foram atribuídos a ovinos por produtores com contato frequente com seus animais (P 0,05). De acordo com os produtores, a castração causa os maiores níveis de sofrimento aos ovinos (32,4%) e a tosquia, os menores (50,0%). O conhecimento de produtores do sul do Brasil sobre bem-estar animal, as atitudes em relação à senciência e o reconhecimento do sofrimento precisam ser melhorados.(AU)
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