Efeito do uso de extrato de tanino de Acacia mearnsii na temperatura intravaginal, produção e composição do leite de vacas Holandês em ambiente subtropical
Vieira, Laura ValadãoCardoso, Kauani BorgesCardoso, Jordani BorgesHalfen, JéssicaBarbosa, Antônio AmaralMalaguez, Edgard GonçalvesBrauner, Cássio CassalCorrêa, Marcio NunesSchmitt, EduardoPino, Francisco Augusto Burkert Del
Este estudo avaliou o efeito do extrato de tanino de Acacia mearnsii na temperatura intravaginal, na produção e na composição do leite de vacas Holandesas mantidas em ambiente subtropical. O período de estudo foi de 29 dias e foram selecionadas 20 vacas multíparas Holandesas com produção média de leite de 50 ± 6 kg/dia e 147 ± 83 dias em leite. As vacas foram separadas em dois tratamentos: Controle (n = 10) não recebeu suplementação alimentar. Tanino (n = 10) recebeu Tanino Condensado (Tanac S.A., Montenegro, RS, Brasil) na dose de 0,19% de matéria seca (40 g/vaca/dia). Os animais foram monitorados quanto à produção e composição do leite, bem como à temperatura intravaginal. O índice de temperatura e umidade ambiental (ITU) foi monitorado. O ITU médio foi de 72,39 ± 0,69. A temperatura intravaginal média foi de 39,17 ± 0,14 °C no tratamento Tanino e 39,03 ± 0,14 °C no tratamento Controle (P > 0,05). Os animais do tratamento Tanino exibiram temperatura intravaginal de 39,2°C no ITU 69,38, e o tratamento Controle exibiu a mesma temperatura no ITU 70,16 (característica operacional do receptor (ROC); P < 0,01). A produção de leite foi maior no tratamento Tanino do que no tratamento Controle (51,38 ± 0,90kg/dia e 49,94 ± 1,05kg/dia, respectivamente; P < 0,01). O teor de proteína no leite foi maior no tratamento Tanino do que no tratamento Controle (3,20 ± 0,01% e 3,04 ± 0,01%; respectivamente; P < 0,01). Os resultados deste estudo sugerem que o extrato de tanino de Acacia mearnsii pode atenuar o estresse térmico e seus efeitos negativos na produtividade animal.
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