Formas de apresentação, sistemas de alimentação e níveis de energia metabolizável em dietas para poedeiras semipesadas na fase de postura

Yuri, Flavio ManabuVerardi, Amanda DavilaBedin, Aline Félix SchneiderMayer, Jaqueline KunhenGewehr, Clóvis Eliseu

RESUMO: Avaliou-se o efeito de dietas com diferentes formas de apresentação - FA (farelada x peletizada), sistemas de alimentação - SA (à vontade x controlado) e níveis de energia metabolizável - EM (2.800 x 2.550 kcal kg-1) sobre o desempenho e qualidade de ovos de poedeiras semipesadas. Foram utilizadas 400 poedeiras de 18 a 77 semanas de idade, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x2x2 (oito tratamentos, com cinco repetições de dez aves). As aves alimentadas com ração peletizada, fornecimento à vontade e 2.550 kcal kg-1 de EM apresentaram maior consumo de ração e conversão alimentar; maior uniformidade, entretanto, ocorreu no sistema controlado. Nas interações, no sistema à vontade e 2.550 kcal kg-1 o consumo foi maior comparado ao controlado e 2.800 kcal kg-1; melhor índice de postura ocorreu com fornecimento de ração à vontade e 2.550 kcal kg-1; com dietas fareladas ou peletizadas no sistema controlado, as aves apresentaram melhor conversão alimentar; melhor uniformidade foi observada nas aves arraçoadas à vontade e peletizada. Ovos mais pesados foram obtidos com dieta peletizada, à vontade e 2.800 kcal kg-1. A espessura e rendimento de casca foi maior com dietas fareladas e 2.800 kcal kg-1. Nas interações da qualidade de ovos, os mais pesados obtêm-se com dieta peletizada fornecida à vontade e 2.550 kcal kg-1 de EM, sendo que tanto com dieta farelada ou peletizada no sistema controlado apresentaram maior unidade Haugh. Recomenda-se ração farelada, sistema à vontade e 2.550 kcal kg-1 de energia metabolizável para poedeiras semipesadas.