Esterilização química para o cultivo in vitro de porta-enxerto de pessegueiro
Vargas, Daiane PeixotoFormoso, Rafaela SilvaDutra, Leonardo FerreiraMeyer, Newton AlexSantos, Juliano dosUeno, Bernardo
A esterilização dos meios de cultura é normalmente realizada por autoclavagem. Decorre que, este processo pode degradar ou reduzir a ação de compostos com efeito fisiológico desejável, como vitaminas e fitorreguladores. Objetivou-se avaliar a ação de agentes esterilizantes adicionados ao meio de cultura para o estabelecimento in vitro de umezeiro Rigitano. Para tanto, segmentos nodais foram inoculados em meio de cultura MS, preparado considerando os seguintes tratamentos: adição de hipoclorito de sódio (0,01 e 0,05% v/v); de dióxido de cloro (0,1; 0,5 e 1,0 % v/v); e de peróxido de hidrogênio (0,3; 0,7 e 1,5% v/v). O tratamento controle constou da ausência de agente esterilizante, autoclavado e não autoclavado. Em períodos variáveis de avaliação (7, 14 e 21 dias), foram determinadas sobrevivência dos explantes, contaminação total, contaminação por bactéria, contaminação por fungos e oxidação. Constatou-se a ocorrência de fungos dos gêneros Alternaria, Cladosporium, Penicillium, Trichoderma e Criptococcus. Podese concluir que o uso de peróxido de hidrogênio ou dióxido de cloro é eficiente para a esterilização química de meios de cultivo.(AU)
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