Variedades de feijão-fava submetidas à níveis de salinidade e adubação orgânica
Granja, Mateus BatistaVitorino, Plínio José PatriotaSousa, Valéria Fernandes de OliveiraRodrigues, Marilia Hortência Batista SilvaDiniz, Genilson LimaAndrade, Francisco Hélio Alves deNobre, Reginaldo Gomes
As altas temperaturas e baixa pluviosidade salinizam água e solo na Região Nordeste, ocasionando redução no desenvolvimento de diversas espécies, dentre elas, o feijoeiro fava.Para tanto, objetivou-se avaliar variedades de feijão-fava submetidas a níveis de salinidade e adubação orgânica. O estudo foi conduzido em ambiente protegido, nas dependências da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, disposto em esquema fatorial 3x4x5, sendo: três variedades de feijão-fava (V1: lavandeira; V2: raio-de-sol e V3: rajada), quatro volumes de esterco bovino (A1: 0% - sem adubação; A2: 8%; A3: 16% e A4: 24%), aplicados em função do volume de solo do recipiente e cinco níveis de salinidade na água de irrigação (S1= 0,3 dSm-1; S2= 1,0 dSm-1; S3= 1,7 dSm-1; S4= 2,4 dSm-1e S5= 3,1 dSm-1). A variedade Raio de Sol apresentou maior crescimento em relação às demais, entretanto a cultivar Rajada apresentou maior aclimatização às condições salinas, principalmente com uso do esterco bovino na concentração de 24%. O esterco bovino atenua o efeito nocivo da salinidade, entretanto doses acima de 16% de esterco em altas salinidades podem ser prejudiciais ao feijoeiro-fava.(AU)
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