VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 41-51

AMINOFILINA INALATÓRIA E ENDOVENOSA EM CÃES: ASPECTOS CLÍNICO E ELETROCARDIOGRÁFICO

Kaneko, VanessaMaria Barilli Nogueira, RosaMartins Viel, RosileneMelchert, AlessandraBraga Laposy, CecíliaAlfaia, ItaloAmélia Matos, Ana

Doze cães foram distribuídos em dois grupos sendo: grupo AE-recebeu 10 mg/kg de aminofilina endovenosa; grupo AI-recebeu aminofilina inalatória através do nebulizador, na dose de 10 mg/kg, diluída em 5ml de solução de cloreto de sódio 0,9%. Avaliou-se temperatura retal (TR), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS) e eletrocardiograma (ECG) no momento antes da administração do fármaco, 30 minutos e 2, 6 e 8 horas após uso do mesmo. A média da FC, f e TR se mantiveram na normalidade referida para a espécie. Entretanto, alguns animais, tanto do grupo AE quanto AI apresentou aumento discreto da FC, f e TR. A média da PAS ficou abaixo dos valores de referência em M6 no grupo AE e em M30 e M8 no grupo AI. Taquicardia sinusal foi observada em ambos os grupos, mais precoce no grupo AE. Conclui-se que aminofilina usada tanto via endovenosa como inalatória provoca alterações clínicas e eletrocardiográficas em cães, com tendência de diminuição da pressão arterial sistólica, aumento da freqüência respiratória e temperatura retal além de estimulação cardíaca com aumento da freqüência cardíaca e presença de arritmia nos animais dos dois grupos com maior precocidade de aparecimento dos sinais clínicos nos animais que receberam aminofilina por via endovenosa.

Texto completo