Consumo seguro de pipoca comercializada na região metropolitana do Recife- RMR
Rodrigues, Anderson Emanoel dos SantosFreitas, Lucas de Barros Rodrigues deSantos, Rebeca Fernandes dosPires, Edleide Freitas
A pesquisa teve por objetivo avaliar a segurança do consumidor quanto ao consumo de pipoca industrializada comercializada por ambulantes nos semáforos da Região Metropolitana do Recife Pernambuco. Foram analisadas 75 amostras de 5 diferentes marcas de pipoca de milho degerminado, quanto aos indicadores higiênico-sanitários (Coliformes totais-CT, Escherichia coli-EC e Fungos: bolores e leveduras), conforme métodos da Association of Official Analytical Chemists. Os resultados demonstraram grandes variações nas contagens. Os padrões microbiológicos determinados pela legislação brasileira para indicadores higiênico-sanitários em cereais extrusados são referentes apenas a Escherichia coli, o qual limita em 10UFC/g e não contempla limites para Coliformes totais e Fungos. Ao comparar os resultados desta pesquisa (CT: <3,0 UFC/g a 70 UFC/g, EC: <3,0 UFC/g e Fungos Bolores e Leveduras: 102 UFC/g a 106 UFC/g) com os padrões estabelecidos, pode-se observar que a não detecção do indicador EC, em todas as amostras, indica a segurança do produto quanto à contaminação por material fecal. Sendo um produto obtido mediante tecnologia simples, com baixos teores de umidade e de atividade de água, variações observadas nas contagens de fungos não levam a comprometer a segurança do produto, uma vez que, a legislação atual não estabelece padrões para este parâmetro. Evidências levaram a predizer que a carga microbiana e os níveis de microrganismos indicadores higiênico-sanitários detectados nas amostras não comprometem a comercialização e a saúde dos consumidores de pipoca industrializada e que casos isolados de contaminação mais elevada não representam uma constância e podem ser mitigados mediante práticas adequadas de produção.(AU)
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