Frequency and factors associated with Theileria equi, Babesia caballi and Trypanosoma evansi in equids from Bahia (Northeast Brazil)
Costa, Sonia Carmen LopoFreitas, Jéssica de SouzaSilva, Aísla Nascimento daLacerda, Luciana CarvalhoCruz, Rebeca Dálety SantosCarvalho, Fábio SantosPereira, Maria Julia SalimMunhoz, Alexandre Dias
Resumo Este estudo teve como objetivos conhecer a frequência e os fatores associados à infecção por Babesia caballi, Theileria equi e Trypanosoma evansi em equinos naturalmente infectados do nordeste do Brasil. Amostras de sangue de 569 equídeos (528 equinos, 8 muares e 33 asininos) foram coletadas e testadas para a presença do DNA destes parasitos através da PCR. Modelos lineares generalizados foram utilizados na avaliação dos fatores associados às infecções. A frequência de infecção por T. equi foi de 83,5% (475/569) -84,3% (445/528) em eqüinos e 73,2% (30/41) em asininos e muares. Os resultados do modelo final indicam idade (sênior) e espécie (muar e asinina) como possíveis fatores de proteção para este patógeno. A frequência de infecção por B. caballi foi de 24,3% (138/569) - 23,5% (124/528) em eqüinos e 34,1% (14/41) em asininos e muares. As faixas etárias (adulto e sênior) foram identificadas como possíveis fatores de proteção, e a espécie (asinina e muar) como risco para ocorrência de infecção por B. caballi. Infecções por Trypanosoma evansi não foram detectadas. Estes resultados indicam que os equídeos na região estudada se infectam precocemente com agentes da piroplasmose equina tornando-se portadores assintomáticos.
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